AGENDA - 2023

Data Hora Evento Local
14 a 16/12 Reunião Ordinária Igreja Presbiteriana do JK - Endereço clique aqui
Programação anual das Federações de UPA e UMP

Dia do Pastor Presbiteriano - 2020


O ex-padre José Manoel da Conceição (1822-1873), foi o primeiro brasileiro a ser ordenado
 ministro protestante, em 17 de dezembro de 1865, sendo este dia marcado como o Dia do Pastor Presbiteriano. Ele visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando e fundando comunidades.

"E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência. E sucederá que, quando vos multiplicardes e frutificardes na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirá: A arca do concerto do Senhor! Nem lhes virá ao coração, nem dela se lembrarão, nem a visitarão; isso não se fará mais. Naquele tempo, chamarão Jerusalém de trono do Senhor, e todas as nações se ajuntarão a ela, ao nome do Senhor, a Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno."  - Jeremias 3:15-17



Convocação RO-2020





Do: Secretário Executivo do PRVA

Aos: Conselhos e Pastores

Assunto: Convocação para LIV Reunião Ordinária do PRVA

Saudações,

    Conforme atribuições constitucionais e mediante decisão do PRVA em sua Ata nº 111 da LIII  RO, remeto termo de convocação do PRVA para sua LIV Reunião Ordinária que ocorrerá entre os dias 17, 18 e 19 de dezembro de 2020, com verificação de Poderes às 19:00h da 5ª feira, dia 17, na Igreja Presbiteriana do Floresta.

    Lembramos aos amados que, para o Representante de Igreja necessário se faz: 

  1. Credencial;
  2. Livro de Atas e;
  3. Relatórios da Igreja, conf. art. 1º $3º do Modelo de Regimento Interno Para os Presbitérios.

    O Ministro, por sua vez, deve apresentar: 

  1. Carteira de Ministro;
  2. Relatório de Atividades referente ao ano eclesiástico, conf. art. 1º $4º do Modelo de Regimento Interno. Para os Presbitérios e;
  3. Por decisão do PRVA doc. nº. 55 da XLIII RO e doc. nº 61 da XLV RO/PRVA apresentação do carnê de contribuição ao INSS – últimas 12 parcelas.

    Contamos com sua presença, pontualidade e disposição em servir.

    No amor de Cristo,



_______________________________________

Rev. Arthur Emanuel Pascoal Costa

Secretário Executivo do PRVA



LER DOCUMENTO NO ORIGINAL

Participação Indigna na Ceia

by João Calvino
Fonte: As Institutas – volume 4, João Calvino, Cultura Cristã, pág. 28-9.

Alguns, querendo preparar os homens para a digna participação do sacramento, têm afligido e atormentado cruelmente as pobres consciências, sem todavia lhes ensinarem nada do que é necessário ensinar. Dizem eles que para comer dignamente a Ceia é preciso estar em estado de graça. E interpretam que estar em estado de graça é estar purificado de todo pecado.

Por esse ensino, todos os homens que estiveram e estão na terra seriam excluídos do uso deste sacramento. Porque, se é questão de considerarmos a nossa dignidade em nós, significa que esta é feita por nós! Isso só nos pode causar ruína e confusão. Ainda que nos empenhemos com todas as nossas forças, nada conseguiremos, senão que acabaremos sendo mais indignos ainda, isso quando a duras penas lograrmos encontrar alguma dignidade em nós.

Reforma Protestante - 31 de outubro


Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas. 



Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. 

Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. 

  

1ª Tese

Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento. 

2ª Tese

E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes. 

3ª Tese

Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne. 

4ª Tese

Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna. 

5ª Tese

O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais. 

6ª Tese

O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada. 

7ª Tese

Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário. 

8ª Tese

Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos. 

9ª Tese

Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema 

10ª Tese

Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas. 

11ª Tese

Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo. 

12ª Tese

Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar. 

13ª Tese

Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição. 

14ª Tese

Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor. 

15ª Tese

Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero. 

16ª Tese

Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza. 

17ª Tese

Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor. 

18ª Tese

Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor. 

19ª Tese

Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto. 

20ª Tese

Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas. 

21ª Tese

Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa. 

22ª Tese

Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida. 

23ª Tese

Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos. 

24ª Tese

Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas. 

25ª Tese

Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular. 

26ª Tese

O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão. 

27ª Tese

Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório. 

28ª Tese

Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus. 

29ª Tese

E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal. 

30ª Tese

Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados. 

31ª Tese

Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram. 

32ª Tese

Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência. 

33ª Tese

Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus. 

34ª Tese

Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens. 

35ª Tese

Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar. 

36ª Tese

Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência. 

37ª Tese

Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência. 

38ª Tese

Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino. 

39ª Tese

É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar. 

40ª Tese

O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso. 

41ª Tese

É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas. 

42ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade. 

43ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências. 

44ª Tese

Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena. 

45ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus. 

46ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências. 

47ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada 

48ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro. 

49ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus. 

50ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos que, se papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 

51ª Tese

Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro. 

52º Tese

Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor. 

53ª Tese

São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas. 

54ª Tese

Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia. 

55ª Tese

A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades. 

56ª Tese

Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo. 

57ª Tese

Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam. 

58ª Tese

Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior. 

59ª Tese

São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época. 

60ª Tese

Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo. 

61ª Tese

Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta. 

62ª Tese

O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 

63ª Tese

Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos. 

64ª Tese 

Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros. 

65ª Tese 

Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados. 

66ª Tese 

Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens. 

67ª Tese 

As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos. 

68ª Tese 

Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz. 

69ª Tese 

Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência- 

70ª Tese 

Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos. 

71ª Tese 

Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado. 

72ª Tese 

Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito. 

73ª Tese 

Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente. 

74ª Tese 

Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir. 

75ª Tese 

Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente. 

78 ª Tese 

Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui. 

77ª Tese 

Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa. 

78ª Tese 

Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12. 

79ª Tese 

Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia. 

80ª Tese 

Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento. 

81ª Tese 

Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos. 

82 ª Tese 

Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante? 

83ª Tese 

Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados? 

84ª Tese 

Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga? 

85ª Tese 

Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor? 

86ª Tese 

Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres? 

87ª Tese 

Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária? 

88ª Tese 

Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito. 

89ª Tese 

Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes? 

90ª Tese 

Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos. 

91ª Tese 

Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido. 

92ª Tese 

Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz. 

93ª Tese 

Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz. 

94ª Tese 

Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno. 

95ª Tese 

E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas. 

 

12 de Agosto - Dia do Presbiterianismo Nacional


As origens históricas mais remotas do presbiterianismo remontam aos primórdios da Reforma Protestante do século XVI. Como é bem sabido, a Reforma teve início com o questionamento do catolicismo medieval feito pelo monge alemão Martinho Lutero (1483-1546) a partir de 1517. Em pouco tempo, os seguidores desse movimento passaram a ser conhecidos como “luteranos” e a igreja que resultou do mesmo foi denominada Igreja Luterana.
 
ONDE ASSISTIR:

CursoTeoria e Prática: "COMO PREPARAR UMA PREGAÇÃO"

INTENSIVÃO: Curso básico, Teoria e prática COMO PREPARAR UMA PREGAÇÃO 
O que será ofertado:

  1. O fundamento é a Bíblia, a oração e a iluminação do Espírito Santo;
  2. O alvo é a glória de Deus, a edificação da igreja e salvação de almas;
  3. O resultado é aprendizado, preparo e desenvolvimento do dom da palavra.
Vagas limitadas, respeito ao distanciamento e uso obrigatório de máscara, sem exceção

Nota de Esclarecimento-IPB

Por conta de recentes acontecimentos e questionamentos, esclarecemos mais uma vez publicamente que a Igreja Presbiteriana do Brasil não é apolítica e faz parte da construção de uma sociedade digna a todo cidadão brasileiro, consciente da sua herança judaico-cristã-reformada, tem um compromisso histórico e ideológico com a democracia, entendida como a participação direta do povo nos seus destinos através do voto, de apoia-la e contribuir positivamente para o seu desenvolvimento no Brasil e no Mundo. Tem também um compromisso, fundamentado no amor ao próximo, (Lv.19.18) com a justiça social, com o bem estar do povo, com a eliminação da miséria e da pobreza, (Dt.15.4) com a igualdade dos homens em todos os lugares, níveis, situações, independentemente de sexo, idade, ou condição social individual. (Dt.16). Além do compromisso com o desenvolvimento e a manutenção da paz entre os homens, a promoção da harmonia e da concórdia, tanto no seio da Igreja, como da comunidade nacional. (Mt.5.9).

Senhor Pastor Supremo, Nosso Modelo de Pastorado

Estaremos refletindo de 07 a 08 reflexões sobre o pastoreio. Creio que será de grande importância para nós pastores (docentes) e presbíteros (regentes) que também são pastores. Nossa primeira reflexão fundamenta-se no salmo 23. O tema é: "Senhor Pastor Supremo, nosso modelo de pastorado." 
Razões: 
  1. Ele supre as necessidades de todas as ovelhas (v. 1). 
  2. Ele apascenta as ovelhas, dá repouso, em segurança arrebanha as ovelhas (v. 2; cf. Is 40: 11). 

Culto de Abertura dos Trabalhos SAF e UPH

Culto de abertura dos trabalhos de 2020 das Federações de SAFs e UPHs do PRVA.
+informações: Rev. Oséias

Feliz Natal