Paulo escreve em Romanos que o evangelho da graça de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer (Romanos 1: 16 -18).
Esse evangelho da graça livra o homem das algemas da religiosidade e do farisaísmo, o libertando dos dogmas da religiosidade que matam.
O evangelho da graça nos conduz às pastagens verdejantes do reino de Deus.
Esse evangelho é algo lindo.
Nele o Espírito sopra de maneira livre, indo além do legalismo vazio, mecânico, oco e formal.
Nele não há vivência templária, contemplativa, formatada com base em estruturas fundamentadas em dogmas antigos, ritos e regras comportamentais.
Não podemos nos esquecer que a religiosidade legalista mata e maltrata!
Enquanto isto o evangelho da graça é libertador e
restaurador (João 08. 32). Ele traz vida e vida em abundância (João 10: 10).Não é o evangelho do peso, nem do jugo (Mateus 11. 28 - 30), mas do alívio, da cura, da terapia. Não da religiosidade da acusação, mas da graça libertadora do perdão: “Onde é que estão os teus acusadores? Nem eu tão pouco te condeno, vai-te e não peques mais” (João 08. 9 -11).
restaurador (João 08. 32). Ele traz vida e vida em abundância (João 10: 10).Não é o evangelho do peso, nem do jugo (Mateus 11. 28 - 30), mas do alívio, da cura, da terapia. Não da religiosidade da acusação, mas da graça libertadora do perdão: “Onde é que estão os teus acusadores? Nem eu tão pouco te condeno, vai-te e não peques mais” (João 08. 9 -11).
Portanto esse legalismo baseado em relações de sacrifícios e méritos não pode substituir o evangelho da graça.
Não estamos no tempo da lei. Estamos na era livre e graciosa inaugurada pelo Cordeiro “pascal” __ a final, estamos num contexto de páscoa!
Uma vez por todas Cristo pagou por nós trazendo libertação plena e completa: “Quando ele tomou o vinho, disse: “tudo está completado”. Tudo está quitado e pago: “Tetelestai” (João 19. 30). Ora meu amado, o evangelho da graça é muito simples, nós é que complicamos as coisas!
Pena que infelizmente a simplicidade do evangelho e a sofisticação da igreja apontam à complexidade institucional da religiosidade como essa espécie de mantenedora de um estado de espiritualidade falsa e superficial. Infelizmente isto bate de frente com o evangelho simples na sua forma e conteúdo.
Não posso negar que na maioria das vezes, o que tenho observado é uma mensagem muito forte dessas formas e ritos, dogmas e práticas, tentando impedir a ação preciosa do Espírito Santo, o que não faz da vida um estilo de festa, regozijo, muito júbilo e alegria para glória e louvor do Pai.
Ora, no evangelho da graça há festa total e absoluta alegria de libertação e louvor: “vamos começar a festejar, porque esse meu filho estava morto e viveu de novo, estava perdido e foi achado. E começaram a festa” (Lucas 15: 24 - 25).
A igreja católica acaba de eleger um novo papa. Posso não concordar com a teologia, e nem com a doutrina dele, o que é um direito de qualquer um, mas não posso negar que o novo papa nos adverte para a simplicidade do evangelho quando dizem por aí que se trata de alguém que vive a se preocupar com o povo, com o social, com o favelado, com o idoso; apesar de que, segundo especialistas e entendidos é um líder de linha conservadora. Alguém que anda a pé na favela, no meio do povão, anda de ônibus, de trem, come e bebe com os favelados (e quero dizer que não tenho nada contra favelados; ao contrário, desde 2002, que Deus me deu o privilégio e a graça de fazer um trabalho com Moradores em Situação de Rua, conviver, comer e aprender com eles).
Portanto é bom sabermos que esse evangelho da graça não vive uma manutenção obcecada das chamadas formas religiosas, sejam elas provenientes de qualquer cultura, se da européia do século XVI, ou mesmo do caldo pop evangélico desenvolvido nas últimas décadas, ou então dos nossos amados irmãos americanos. Ora, essas coisas são, pois, secundárias!
Assim, é bom entendermos que viver esse evangelho não significa caminhar esse viés cultural litúrgico tradicional desenvolvido ao longo dos anos. E, sem ter aqui nenhum intuito de criticar, mas, diga-se de passagem: infelizmente foi realmente isso o que aconteceu com nossa amada igreja evangélica brasileira.
Gosto dela, amo e vivo por ela, mas nossa igreja precisa compreender que o evangelho é simples é graça!
Como dizia muito bem Paul Tournier, se fossemos definir o evangelho em uma só frase, diríamos que o evangelho “é o anúncio da graça”. Não o anuncio do peso imposto pelo legalismo da lei, da escravidão e do jugo. Essas coisas matam. A graça libertadora da cruz de Cristo traz vida.
E, finalmente, apesar de tudo não podemos deixar esse evangelho, pois “não há lugar mais cheio de graça”, do que no evangelho da graça.
No Cristo da sola gratia,
O grande amigo, Edinaldo (Ipatinga).
(Trabalha com Moador de Rua e na Comunidade Presbiteriana Videiras)
(031) 85172884; 3824-0007
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